Olá! Eu sou Patrícia, adestradora de cães desde 2021, esta é Morgana, minha SRD de 9 anos de idade, e, juntas, construímos o que hoje é a Pet Na Moto! 

Ainda que pareça estranho, é verdade contar que anos atrás, mesmo Morgana tendo inúmeros problemas de comportamento — reatividade com cães por medo, posse de recurso com comida, medo de fogos, vômito em carro — não foi nenhum deles que me levou ao treinamento de cães.

Minha escolha por me tornar uma profissional comportamentalista veio pela curiosidade e, a partir dela, uma mudança completa sobre cães e, principalmente, sobre a minha própria pet começou!

A princípio eu queria ajudar os cães de outras pessoas sem conseguir aceitar que a que eu tinha dentro de casa tinha suas próprias dificuldades. Isso porque a consciência dos problemas de comportamento dela, invariavelmente, passavam pelo reconhecimento de escolhas equivocadas minhas.

Por sorte, durante meu processo de formação como adestradora tive ajuda de profissionais incríveis que me fizeram entender o peso da socialização não só para os meu alunos como também para a Menininha. 

Foi em meio a uma estagnação no treino de reatividade da Morgana, relatada em uma das minhas rotineiras reuniões com Ivy Moura que ela me indicou com ênfase o que fazer: “Expõe essa cachorra!”. Expor significava socializar ela a mais lugares e, consequentemente, novos cães.

Na época, — sem carro e morando em um bairro afastado numa cidade do interior do Estado de São Paulo — eu precisava encontrar solução porque estava realmente determinada a resolver a reatividade dela. 

No entanto, era pouco prático carregá-la em caixa de transporte em ônibus (Morgana pesa 10kg), estava fora do meu alcance comprar um automóvel e foi daí a ideia de colocá-la em cima da moto (uma CG 160cc).

Encontrei o nosso primeiro equipamento para concretizar a ideia, comprei em inúmeras parcelas e treinei! Muito. Entendi os medos dela, fiz novas adaptações — como a proteção para os ouvidos (a primeira foi um plug descartável da 3M) — e rodamos em novos lugares, treinamos e evoluímos.

Cinco meses depois do início desse treino, furtaram a minha moto (pouco depois de eu me mudar para a capital paulista) e ficamos um ano sem subir em duas rodas.

Em abril de 2023 estávamos motorizadas novamente, agora em Vitória/ES. Comprei melhores equipamentos de proteção para os ouvidos e olhos da Pequena. Rodamos muitas paisagens, encontramos inúmeros cães e ela evoluiu ao ponto de entrar em cachorródromos. No ano de 2024 voltamos para São Paulo a fim de corrermos atrás de novos sonhos, sendo a Pet Na Moto um deles!

Morgana é um amor que eu jamais vou conseguir agradecer o suficiente à vida pelos inúmeros acasos que a permitiram chegar até mim! A parceria, aprendizado, prontidão, companheirismo, carinho e alegria que ela me proporciona é conhecida por você que tem um peludo de quatro patas pela casa.

Espero que os desafios que hoje você enfrenta com o seu pet também possam se tornar a história bonita que eu tenho orgulho de contar como é a Pet Na Moto! Eu estou aqui exatamente para isso. Então… partiu para a aula?